Maricá
Ministro do Desenvolvimento Agrário Quer Levar Experiências Agroecológicas de Maricá para o País Inteiro

O Ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, visitou Maricá nesta quarta-feira (31/07) para conhecer as experiências agroecológicas que tornaram a cidade referência no Brasil e no exterior, como o Jardim Comestível, também conhecido como praça agroecológica. A iniciativa colocou Maricá na rota internacional de projetos sustentáveis com a adesão ao Pacto de Milão, o mais importante fórum mundial sobre segurança alimentar, sustentabilidade e combate ao desperdício.
Cooperação Técnica para Fortalecimento da Agricultura Urbana
Paulo Teixeira e o prefeito Fabiano Horta assinaram um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) para fomentar a agricultura familiar em áreas de ciência e tecnologia e planos de diagnóstico. O termo visa fortalecer pesquisas para o resgate da agricultura urbana e periurbana, incluindo a agropecuária, e aperfeiçoar o abastecimento e desenvolvimento de inovações tecnológicas a serem executadas em Maricá.
“Maricá dá uma lição para o Brasil com a alimentação saudável para a população porque diz respeito à saúde, à longevidade e à qualidade de vida. A cidade desenvolve comida agroecológica, orgânica, produção de plantas alimentares não convencionais, produtos veganos. Encontrei um pote de ouro de políticas públicas aqui e espero que todo o Brasil possa levar adiante a experiência de Maricá. Nosso desafio é trabalhar para fazer um programa nacional de alimentação escolar”, destacou o ministro.
Iniciativas Agroecológicas em Maricá
Jardim Comestível (Praça Agroecológica):O projeto começou em 2020 e atualmente está presente em vários locais, incluindo a Fazenda Pública Municipal Joaquín Piñero e praças em Flamengo, Guaratiba, Parque Nanci, Itapeba, Marine e Bambuí. Os alimentos são produzidos sem agrotóxicos e podem ser colhidos gratuitamente.
Farmácia Viva: Projeto que orienta agricultores locais a cultivarem plantas medicinais para abastecer o SUS. Será a primeira no Brasil a produzir medicamentos de uso veterinário.
Horta em Casa: Incentiva a produção de alimentos saudáveis nas residências, fornecendo assistência técnica e infraestrutura.
Ciamar:O Centro de Inovação em Aquicultura possui tanques de camarões e uma fábrica de ração, com capacidade para produzir 60 toneladas de camarão por ano.
Restaurante Escola: Oferece 70 cursos profissionalizantes na área de gastronomia, com modernas cozinhas industriais e equipamentos.
Unidade Agroecológica na Fazenda Pública Joaquín Piñero: Cultiva abóbora, milho, aipim, melancia, mamão, cana-de-açúcar e hortaliças, distribuídas a escolas, restaurante municipal e instituições sociais.
Maricá foi incluída no relatório do projeto “Diálogos União Europeia-Brasil” e participou da COP27, destacando-se pela inovação e sustentabilidade em projetos agroecológicos.
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Destaques
Prefeito anuncia fim da fila de espera por creches em Maricá

Meta é garantir vagas para todas as crianças até 2026
A Prefeitura de Maricá deu início a um ambicioso plano para zerar a fila de espera por vagas em creches no município. Atualmente, cerca de 1.300 crianças aguardam por uma oportunidade na educação infantil, mas o prefeito garantiu que isso está prestes a mudar.
“Não vamos ter criança sem creche em Maricá! Já determinei ao meu time na prefeitura que inicie o processo de desapropriação de imóveis para a criação de novas unidades”, afirmou.
A meta estabelecida pela gestão municipal é clara: até o fim de 2025, todas as medidas necessárias devem estar tomadas, para que nenhuma criança fique fora da creche em 2026.
Segundo o prefeito, creche é um direito que será respeitado integralmente em Maricá.
Destaques
STF libera construção do Porto de Jaconé e obras começam em maio

Prefeito anuncia lançamento da pedra fundamental para o dia 26
O Supremo Tribunal Federal (STF) negou o último recurso que impedia a construção do Porto de Jaconé, em Maricá. Com a decisão, o projeto finalmente poderá sair do papel. O anúncio foi feito com entusiasmo pelo prefeito de Maricá, que afirmou ter recebido a notícia enquanto ainda estava a bordo de um avião.
“Vamos começar as obras! No dia 26 de maio, vamos lançar a pedra fundamental do novo porto do Brasil, aqui em Maricá”, declarou.
O porto está previsto para ser um dos maiores terminais portuários do país e será responsável por conectar Maricá ao comércio marítimo nacional e internacional, com geração de empregos e desenvolvimento econômico para toda a região.
O empreendimento vinha sendo alvo de ações judiciais por questões ambientais, mas com a decisão do STF, todas as barreiras jurídicas foram superadas.
Destaques
STF encaminha disputa dos royalties do petróleo entre Maricá, Niterói, Rio e demais cidades para tentativa de acordo

Decisão busca conciliação entre municípios que recebem e os que pleiteiam maior fatia dos recursos
O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou o envio da ação judicial sobre a redistribuição dos royalties do petróleo para o Núcleo de Solução Consensual de Conflitos, na tentativa de alcançar um acordo entre as prefeituras envolvidas. A ação é movida por São Gonçalo, Magé e Guapimirim, que alegam critérios injustos na divisão dos recursos e querem uma nova partilha.
Atualmente, Maricá, Niterói e Rio de Janeiro concentram juntos cerca de R$ 7 bilhões anuais em royalties, enquanto os três municípios demandantes recebem apenas R$ 400 milhões. Com a revisão, esse valor poderia saltar para R$ 1,5 bilhão.
A condução do caso foi assumida pelo ministro Edson Fachin, após o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, se declarar impedido. As cidades que concentram os recursos se mostraram abertas à audiência de conciliação, mas o prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, demonstrou ceticismo sobre um possível acordo.
“Propomos a criação de um fundo de apoio, sem mexer na legislação”, afirmou Rodrigo Neves nas redes sociais.
A pauta também foi discutida na Alerj, onde o deputado Vitor Junior sugeriu um programa estadual de assistência aos municípios vizinhos aos produtores, enquanto o deputado Júlio Rocha defendeu abertamente a redistribuição.
O prefeito do Rio, Eduardo Paes, sinalizou apoio à mudança, mas a Procuradoria Geral do Município manifestou-se contra a revisão. O mesmo ocorreu com Niterói, que afirmou que a proposta fere a legislação vigente.
Com a ação agora sob mediação, resta saber se será possível um consenso ou se o caso voltará à pauta de julgamento do STF.
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